Calcular juros selic simples - Calculadora online e grátis

Saiba como calcular juros utilizando a taxa selic simples (não capitalizada) - Passo a passo

Dados para calcular juros

Passo a passo para calcular juros simples

  1. Informar valor principal ou valor do capital
  2. Informar a data inicial ou data de vencimento
  3. Informar a data final ou data de pagamento
  4. Selecionar o tipo de juros (simples, composto, poupança ou selic)
O conteúdo abaixo é de caráter exclusivamente informativo (fonte: melhorcambio.com)

O que é a taxa Selic?

A Selic pode ser entendida como a taxa básica de juros da economia. Esse valor representa como os juros são cobrados no país e serve como uma referência para diversas medidas e decisões.

O nome SELIC é uma abreviação para Sigla para Sistema Especial de Liquidação e Custódia. O sistema que nomeia a taxa é voltado para instituições financeiras e é "comandado" pelo Banco Central do Brasil. Nesse ambiente, os bancos têm a chance de movimentar títulos públicos, em que eles "emprestam" dinheiro ao governo. A taxa Selic determina a rentabilidade desses investimentos.

Como a taxa Selic é calculada?

Não existe uma fórmula específica para se calcular a taxa Selic. O seu valor é definido pelo próprio Banco Central em reuniões realizadas pelo Comitê de Política Monetária (COPOM), em que se determina qual o valor que será fixado para um período, que pode ser anua ou de alguns meses. Nessas reuniões são discutidas questões econômicas e como o sistema deve se posicionar, de modo a gerar os melhores resultados.

Para uma comparação, entre 2015 e 2016, o índice chegou a 14,25%, ao ano. Até então, a menor taxa Selic da história havia sido alcançada em 2019, ao atingir 6,5%. Porém, no final de Julho de 2019 houve novo corte e a Taxa Selic atingiu o menor patamar da história: 6,0%. Mesmo assim, não significa que novos cortes estejam fora de cogitação, pois tudo depende da avaliação do comitê. No entanto, o valor definido pelo Copom é conhecido como Selic meta. A versão realmente realizada é chamada de Selic over. O cálculo é diário e inclui um somatório de todas as transações feitas no sistema com títulos públicos. Embora não sejam idênticas, a diferença entre elas é muito pequena. É por isso que é possível assumir que o valor determinado pelo comitê como uma referência.

Quais são seus impactos na economia?

A taxa Selic é um dos principais instrumentos de controle da economia e das condições de mercado e, por ser diretamente influenciada pela situação do país, se consolida como um dos principais indicadores do seu contexto econômico.

Como a taxa Selic tem a ver com o retorno dos bancos em relação aos títulos públicos, ela afeta qual será o custo repassado aos clientes. Em geral, os valores praticados pelo mercado são maiores que os da Selic, por causa dos riscos de crédito. Então, uma diminuição dessa taxa garante um estímulo ao crédito. Os bancos cobram valores menores e tudo fica mais atraente para quem obtém empréstimos ou financiamentos, por exemplo. É algo que ajuda a ampliar o consumo e, normalmente, é uma forma de fortalecer a economia. Essa é uma situação que se consolida tanto no período de desenvolvimento, como em fase de recuperação.

Já um aumento dos juros também tem seu valor. Ele tem o efeito diametralmente oposto, o que significa que desestimula o consumo. Isso não é, necessariamente, ruim. Em momentos de inflação elevada, é uma característica essencial para conter o avanço da perda de poder de compra. Portanto, a taxa básica de juros tem uma grande influência na situação econômica e pode ajudar o país a recuperar o bom desempenho nesse sentido.

Taxa Selic e os investimentos

Os investimentos de um modo geral também sofrem impactos com a movimentação da taxa Selic. Muitas opções de renda fixa são indexadas à taxa Selic e variam com esse indicador ou com algum índice atrelado a ela, como o CDI. Por isso, uma ampliação da Selic, embora possa representar uma dificuldade na economia, leva a um aumento do retorno sobre o que foi aplicado.

Já a queda não é totalmente negativa. Há maior abertura ao capital estrangeiro e a captação otimizada de investimentos nesse sentido. Desse modo, o investidor busca outras fontes de renda e é comum aproveitarem o cenário na renda variável, principalmente.

Além disso, até a atuação em commodities como petróleo, ouro e contratos de café, por exemplo é favorecida. A redução, normalmente, é acompanhada por um maior interesse em investimentos nessas commodities, o que leva a melhoria do rendimento. Internacionalmente, a queda de juros cria as condições, até mesmo, para a diminuição do dólar, o que otimiza o valor de negociação de contratos.

Portanto, em ambos os cenários é possível encontrar bons resultados e consolidar um desempenho em aplicações que atende a certas necessidades.

Por que acompanhar os valores da taxa Selic?

A Selic tem influência direta no cotidiano das pessoas. Mesmo que não seja a taxa efetivamente cobrada pelas instituições, ela determina os rumos da economia e a performance geral. Por isso, é muito importante verificar o desenvolvimento desse número,o que faz toda a diferença para planejar suas escolhas - especialmente, em relação aos investimentos.

Ao conhecer o histórico da Selic e as previsões de queda ou aumento, é possível estimar se é o momento de esperar condições melhores ou de aproveitar as características pontuais.

Entender o histórico também permite extrapolar dados e fazer previsões de mercado. Para qualquer investidor, é uma decisão essencial e que faz toda a diferença para aplicar os recursos da melhor maneira.

Qual a relação entre Bolsa de Valores e taxa Selic?

a taxa Selic afeta a economia e, portanto, consegue gerar impacto, até mesmo, na Bolsa de Valores. Essa é uma questão que afeta, por exemplo, as ações, por causa do comportamento das empresas e seus resultados.

Também tem especial influência nas principais commodities (petróleo, ouro, contratos de café, soja, milho, boi e ovo). Nas que forem associadas ao dólar, o movimento interno associado a mudanças externas criam condições favoráveis para fechar contratos de mercado futuro.

A Bolsa de Valores funciona como um excelente espaço para se ganhar acima da taxa Selic. Seja no investimento em câmbio (dólar, euro), seja em contratos futuros, há a chance de mesmo driblar os valores básicos de juros e conquistar um resultado melhor. É importante ficar atento aos riscos mais elevados. Por outro lado, quanto maior é o risco, maior o potencial de retorno.

A taxa Selic tem grande influência na economia, no crescimento e nas aplicações financeiras. Com um bom acompanhamento da cotação, é possível tomar decisões efetivas e que exploram as alternativas ideais. No final, é um jeito de ganhar mais com os melhores investimentos.

Tabela selic atualizada até 03/2024

Mês/Ano %
01/1986 --
02/1986 --
03/1986 --
04/1986 --
05/1986 --
06/1986 --
07/1986 1,95
08/1986 2,57
09/1986 2,94
10/1986 1,96
11/1986 2,37
12/1986 5,47
Mês/Ano %
01/1987 11,00
02/1987 19,61
03/1987 11,95
04/1987 15,30
05/1987 24,63
06/1987 18,02
07/1987 8,91
08/1987 8,09
09/1987 7,99
10/1987 9,45
11/1987 12,92
12/1987 14,38
Mês/Ano %
01/1988 16,78
02/1988 18,35
03/1988 16,59
04/1988 20,25
05/1988 18,65
06/1988 20,17
07/1988 24,69
08/1988 22,63
09/1988 26,25
10/1988 29,79
11/1988 28,41
12/1988 30,24
Mês/Ano %
01/1989 22,97
02/1989 18,95
03/1989 20,41
04/1989 11,52
05/1989 11,43
06/1989 27,29
07/1989 33,15
08/1989 35,49
09/1989 38,58
10/1989 47,70
11/1989 48,41
12/1989 64,21
Mês/Ano %
01/1990 67,60
02/1990 82,04
03/1990 36,76
04/1990 4,23
05/1990 5,69
06/1990 8,73
07/1990 13,79
08/1990 11,53
09/1990 15,21
10/1990 16,49
11/1990 19,83
12/1990 22,86
Mês/Ano %
01/1991 21,02
02/1991 6,85
03/1991 8,99
04/1991 9,67
05/1991 9,56
06/1991 10,32
07/1991 12,39
08/1991 15,75
09/1991 19,78
10/1991 25,95
11/1991 32,43
12/1991 31,17
Mês/Ano %
01/1992 29,06
02/1992 28,76
03/1992 26,86
04/1992 23,92
05/1992 23,00
06/1992 24,28
07/1992 26,21
08/1992 25,65
09/1992 27,66
10/1992 28,18
11/1992 26,40
12/1992 25,92
Mês/Ano %
01/1993 28,52
02/1993 28,90
03/1993 28,36
04/1993 30,53
05/1993 30,90
06/1993 31,91
07/1993 32,73
08/1993 34,64
09/1993 37,23
10/1993 38,40
11/1993 38,38
12/1993 40,38
Mês/Ano %
01/1994 42,76
02/1994 41,99
03/1994 46,42
04/1994 46,49
05/1994 47,95
06/1994 50,62
07/1994 6,87
08/1994 4,17
09/1994 3,83
10/1994 3,62
11/1994 4,07
12/1994 3,80
Mês/Ano %
01/1995 3,37
02/1995 3,25
03/1995 4,26
04/1995 4,26
05/1995 4,25
06/1995 4,04
07/1995 4,02
08/1995 3,84
09/1995 3,32
10/1995 3,09
11/1995 2,88
12/1995 2,78
Mês/Ano %
01/1996 2,58
02/1996 2,35
03/1996 2,22
04/1996 2,07
05/1996 2,01
06/1996 1,98
07/1996 1,93
08/1996 1,97
09/1996 1,90
10/1996 1,86
11/1996 1,80
12/1996 1,80
Mês/Ano %
01/1997 1,73
02/1997 1,67
03/1997 1,64
04/1997 1,66
05/1997 1,58
06/1997 1,61
07/1997 1,60
08/1997 1,59
09/1997 1,59
10/1997 1,67
11/1997 3,04
12/1997 2,97
Mês/Ano %
01/1998 2,67
02/1998 2,13
03/1998 2,20
04/1998 1,71
05/1998 1,63
06/1998 1,60
07/1998 1,70
08/1998 1,48
09/1998 2,49
10/1998 2,94
11/1998 2,63
12/1998 2,40
Mês/Ano %
01/1999 2,18
02/1999 2,38
03/1999 3,33
04/1999 2,35
05/1999 2,02
06/1999 1,67
07/1999 1,66
08/1999 1,57
09/1999 1,49
10/1999 1,38
11/1999 1,39
12/1999 1,60
Mês/Ano %
01/2000 1,46
02/2000 1,45
03/2000 1,45
04/2000 1,30
05/2000 1,49
06/2000 1,39
07/2000 1,31
08/2000 1,41
09/2000 1,22
10/2000 1,29
11/2000 1,22
12/2000 1,20
Mês/Ano %
01/2001 1,27
02/2001 1,02
03/2001 1,26
04/2001 1,19
05/2001 1,34
06/2001 1,27
07/2001 1,50
08/2001 1,60
09/2001 1,32
10/2001 1,53
11/2001 1,39
12/2001 1,39
Mês/Ano %
01/2002 1,53
02/2002 1,25
03/2002 1,37
04/2002 1,48
05/2002 1,41
06/2002 1,33
07/2002 1,54
08/2002 1,44
09/2002 1,38
10/2002 1,65
11/2002 1,54
12/2002 1,74
Mês/Ano %
01/2003 1,97
02/2003 1,83
03/2003 1,78
04/2003 1,87
05/2003 1,97
06/2003 1,86
07/2003 2,08
08/2003 1,77
09/2003 1,68
10/2003 1,64
11/2003 1,34
12/2003 1,37
Mês/Ano %
01/2004 1,27
02/2004 1,08
03/2004 1,38
04/2004 1,18
05/2004 1,23
06/2004 1,23
07/2004 1,29
08/2004 1,29
09/2004 1,25
10/2004 1,21
11/2004 1,25
12/2004 1,48
Mês/Ano %
01/2005 1,38
02/2005 1,22
03/2005 1,53
04/2005 1,41
05/2005 1,50
06/2005 1,59
07/2005 1,51
08/2005 1,66
09/2005 1,50
10/2005 1,41
11/2005 1,38
12/2005 1,47
Mês/Ano %
01/2006 1,43
02/2006 1,15
03/2006 1,42
04/2006 1,08
05/2006 1,28
06/2006 1,18
07/2006 1,17
08/2006 1,26
09/2006 1,06
10/2006 1,09
11/2006 1,02
12/2006 0,99
Mês/Ano %
01/2007 1,08
02/2007 0,87
03/2007 1,05
04/2007 0,94
05/2007 1,03
06/2007 0,91
07/2007 0,97
08/2007 0,99
09/2007 0,80
10/2007 0,93
11/2007 0,84
12/2007 0,84
Mês/Ano %
01/2008 0,93
02/2008 0,80
03/2008 0,84
04/2008 0,90
05/2008 0,88
06/2008 0,96
07/2008 1,07
08/2008 1,02
09/2008 1,10
10/2008 1,18
11/2008 1,02
12/2008 1,12
Mês/Ano %
01/2009 1,05
02/2009 0,86
03/2009 0,97
04/2009 0,84
05/2009 0,77
06/2009 0,76
07/2009 0,79
08/2009 0,69
09/2009 0,69
10/2009 0,69
11/2009 0,66
12/2009 0,73
Mês/Ano %
01/2010 0,66
02/2010 0,59
03/2010 0,76
04/2010 0,67
05/2010 0,75
06/2010 0,79
07/2010 0,86
08/2010 0,89
09/2010 0,85
10/2010 0,81
11/2010 0,81
12/2010 0,93
Mês/Ano %
01/2011 0,86
02/2011 0,84
03/2011 0,92
04/2011 0,84
05/2011 0,99
06/2011 0,96
07/2011 0,97
08/2011 1,07
09/2011 0,94
10/2011 0,88
11/2011 0,86
12/2011 0,91
Mês/Ano %
01/2012 0,89
02/2012 0,75
03/2012 0,82
04/2012 0,71
05/2012 0,74
06/2012 0,64
07/2012 0,68
08/2012 0,69
09/2012 0,54
10/2012 0,61
11/2012 0,55
12/2012 0,55
Mês/Ano %
01/2013 0,60
02/2013 0,49
03/2013 0,55
04/2013 0,61
05/2013 0,60
06/2013 0,61
07/2013 0,72
08/2013 0,71
09/2013 0,71
10/2013 0,81
11/2013 0,72
12/2013 0,79
Mês/Ano %
01/2014 0,85
02/2014 0,79
03/2014 0,77
04/2014 0,82
05/2014 0,87
06/2014 0,82
07/2014 0,95
08/2014 0,87
09/2014 0,91
10/2014 0,95
11/2014 0,84
12/2014 0,96
Mês/Ano %
01/2015 0,94
02/2015 0,82
03/2015 1,04
04/2015 0,95
05/2015 0,99
06/2015 1,07
07/2015 1,18
08/2015 1,11
09/2015 1,11
10/2015 1,11
11/2015 1,06
12/2015 1,16
Mês/Ano %
01/2016 1,06
02/2016 1,00
03/2016 1,16
04/2016 1,06
05/2016 1,11
06/2016 1,16
07/2016 1,11
08/2016 1,22
09/2016 1,11
10/2016 1,05
11/2016 1,04
12/2016 1,12
Mês/Ano %
01/2017 1,09
02/2017 0,87
03/2017 1,05
04/2017 0,79
05/2017 0,93
06/2017 0,81
07/2017 0,80
08/2017 0,80
09/2017 0,64
10/2017 0,64
11/2017 0,57
12/2017 0,54
Mês/Ano %
01/2018 0,58
02/2018 0,47
03/2018 0,53
04/2018 0,52
05/2018 0,52
06/2018 0,52
07/2018 0,54
08/2018 0,57
09/2018 0,47
10/2018 0,54
11/2018 0,49
12/2018 0,49
Mês/Ano %
01/2019 0,54
02/2019 0,49
03/2019 0,47
04/2019 0,52
05/2019 0,54
06/2019 0,47
07/2019 0,57
08/2019 0,50
09/2019 0,46
10/2019 0,48
11/2019 0,38
12/2019 0,37
Mês/Ano %
01/2020 0,38
02/2020 0,29
03/2020 0,34
04/2020 0,28
05/2020 0,24
06/2020 0,21
07/2020 0,19
08/2020 0,16
09/2020 0,16
10/2020 0,16
11/2020 0,15
12/2020 0,16
Mês/Ano %
01/2021 0,15
02/2021 0,13
03/2021 0,20
04/2021 0,21
05/2021 0,27
06/2021 0,31
07/2021 0,36
08/2021 0,43
09/2021 0,44
10/2021 0,49
11/2021 0,59
12/2021 0,77
Mês/Ano %
01/2022 0,73
02/2022 0,76
03/2022 0,93
04/2022 0,83
05/2022 1,03
06/2022 1,02
07/2022 1,03
08/2022 1,17
09/2022 1,07
10/2022 1,02
11/2022 1,02
12/2022 1,12
Mês/Ano %
01/2023 1,12
02/2023 0,92
03/2023 1,17
04/2023 0,92
05/2023 1,12
06/2023 1,07
07/2023 1,07
08/2023 1,14
09/2023 0,97
10/2023 1,00
11/2023 0,92
12/2023 0,89
Mês/Ano %
01/2024 0,97
02/2024 0,80
03/2024 0,83